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05/04/2021

Homem casado é suspeito de carbonizar o corpo da amante no litoral de SP

Por Eduardo Velozo Fuccia

A jovem encontrada carbonizada no último dia 1º, em Praia Grande, no litoral de São Paulo, foi identificada. Vitória Luiza da Silva, de 20 anos, morava na cidade vizinha de São Vicente e descobriu que o seu namorado, suposto autor do crime, era casado.

A Justiça decretou a prisão temporária do eletricista José Vitor Barbosa da Silva, de 25 anos. Policiais da 3ª Delegacia de Investigações de Homicídios, da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Santos, o capturaram hoje (5).

A mulher de José Vitor também teria descoberto a traição do companheiro. A eventual participação dela no crime é investigada. Ela afirma que ignorava o homicídio atribuído ao marido. O eletricista a isenta de qualquer envolvimento no homicídio.

O corpo de Vitória foi achado queimado no início da manhã da última quinta-feira (1º). O cadáver estava no meio da Rua Pescada Rosa, no bairro Melvi. Sem documentos e com o rosto desfigurado pela ação do fogo, a jovem não foi identificada.

Vitória Luiza só foi reconhecida no IML de Praia Vrande por familiares

O reconhecimento de Vitória só ocorreu no dia seguinte, no Instituto Médico-Legal (IML) de Praia Grande. Amigas da jovem contaram que ela namorava com José Vitor e descobriu recentemente a sua condição de casado.

Ainda conforme as testemunhas, na noite de 31 de março, véspera do encontro do cadáver, o eletricista teria insistido para conversar com Vitória, inclusive dando a entender que não estava mais casado. Foi a última vez que a vítima foi vista com vida.

Câmeras

Imagens de câmeras de segurança da Prefeitura de Praia Grande mostram o Sandero prata do acusado circulando próximo ao local onde o corpo de Vitória foi achado. Identificado, José Vitor alegou que procurava drogas com a sua mulher para comprar.

Até então, era desconhecida a identidade da vítima e o namoro dela com o eletricista, que foi liberado. A prisão ocorreu após a descoberta do caso que ele mantinha com Vitória. As investigações prosseguem para apurar todas as circunstâncias do homicídio.

Por se tratar de crime hediondo, o prazo da prisão temporária é de 30 dias, podendo ser prorrogado uma vez por igual período. A expectativa da polícia é a de que o inquérito seja concluído neste tempo, quando será pedida a preventiva dos envolvidos.

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